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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

JULGAMENTOS QUE PODEM DESTRUIR

CATEGORIA: RELACIONAMENTO


Desde que o mundo é mundo o ser humano sente a necessidade de julgar o outro, hoje em conversa com uma moça que nem conheço na hora do almoço ela me contou uma história muito interessante que serve para refletirmos no quanto um mal entendido pode destruir a vida de alguém. Segue abaixo uma adaptação desta história, pois alguns fatos não nos foram revelados.

A patroa dela tinha um esposo de cabelos longos, desde a adolescência ele gostava de deixar seus cabelos daquele mesmo tamanho e alguns até o conheciam pelo apelido de cabeludo. Eles moravam num apartamento e tinham uma vizinha muito fofoqueira que tomava conta da vida de todo mundo que morava ali, era uma solteirona aposentada que não tinha o que fazer e por isso tinha tanto tempo para fiscalizar a vida alheia.

Para complicar ainda mais a vida dos patrões desta moça, a fofoqueira cinquentona morava no mesmo andar que eles. Certa vez ao sair do elevador ela viu um homem entrando na casa deles e estranhou ao ver que a patroa desta moça o beijava na boca ao se despedir dele na porta. A fofoqueira tentou ver o rosto do homem e não conseguiu, mas com certeza aquele não era o marido da mulher, primeiro porque tinha os cabelos curtos e segundo porque naquele horário o marido da mulher aparentemente infiel estava trabalhando.

Ela entrou no seu apartamento e ficou comichando de indignação, pensou que aquilo não era algo correto e desceu até a entrada do prédio para esperar que o marido daquela mulher chagasse para lhe contar que ele estava sendo traído.

Logo que o homem chegou ele estacionou seu carro e logo que abriu a porta foi surpreendido por aquela senhora que estava com um semblante de revolta. Sem nenhum tipo de rodeio ela lhe contou tudo que havia visto, logo que acabou de falar a mesma percebeu que homem havia cortado seus cabelos, mas não fez nenhuma junção disto com o fato em questão.

O homem lhe fez mais algumas perguntas sobre o horário e a roupa que o homem usava. Qual não foi a vergonha daquela mulher ao descobrir que o homem que ela havia visto pelas costas era o esposo que havia retornado em casa para buscar um documento que havia esquecido. O homem deu-lhe uma bronca e mandou que ela fosse cuidar da própria vida.

Como é fácil julgar as outras pessoas sem nem ao menos saber de fato o que aconteceu, alguns parecem se alegrar ao denegrir o outro. Se dedicássemos mais tempo para cuidar dos nossos próprios erros seriamos mais felizes e deixaríamos que os outros também fossem.

Antes de falar sobre algo que você não tem certeza, pense no quanto isso pode ser prejudicial para aquele que é o centro de suas acusações.

Gota de Devaneio: “Aquele que julga atesta suas próprias infelicidades e o quanto sua vida é desinteressante.”
Anderson Carlos de Oliveira

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