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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

MEMBROS ANTIGOS EM UMA NOVA FAMÍLIA

CATEGORIA: PSICOLOGIA
 
 
* TEXTO ESCRITO PARA O CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM TERAPIA FAMILIAR E DE CASAL QUE ESTOU CURSANDO
 

 
O divórcio é uma decisão difícil e dolorosa para ambas as partes e reflete muitas vezes num acumulo de desilusões por causa deste relacionamento fracassado. Investimentos financeiros e amorosos caem por terra e na maioria das vezes ambos precisam começar da estaca zero, muitas vezes um casamento é interrompido devido ao envolvimento de uma das partes com uma terceira pessoa que em alguns casos torna-se o novo cônjuge após a separação do primeiro casamento.
Independente de ter se envolvido com um terceiro durante um casamento ou após o seu fim o ato de ter sido casado e tentar novamente um relacionamento sério que reflita em uma união estável independente de ser casado perante a lei ou não é chamado de família reconstituída. Essa nova configuração familiar muitas vezes é composta por filhos do relacionamento anterior, filhos estes que muitas vezes não concordam com a nova família em que estão inseridos. O convívio com este novo adulto (Padrasto ou Madrasta) na vida destes progenitores traz consigo inúmeras consequências para as crianças e uma delas pode passar pela convivência com outras crianças em casa, sejam novos irmãos do relacionamento anterior ou meios-irmãos que possam surgir como fruto desta nova união.
Quando o fim do casamento anterior ficou bem resolvido facilita num bom entrosamento destes membros dessa constituição familiar atual, mas se houver sequelas do relacionamento anterior podem refletir numa imensa resistência em aceitar esses novos irmãos e este nova figura que pode ser vista como alguém que pretende roubar o lugar materno ou paterno na vida destes filhos.
 
 


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