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terça-feira, 26 de junho de 2012

Confiança: Inconseqüência ou ato de Amor?

Se pararmos para analisar o nosso círculo de amizades perceberemos que somos incapazes de confiar plenamente em alguém que mal conhecemos, mas ao longo do tempo abaixamos a guarda e acabamos confiando em pessoas que algumas vezes nos decepcionam.

Confiar é acreditar, dar um voto de credibilidade em alguém. Esse processo não passa por analise e nenhum tipo de configuração, apenas ocorre.

Algumas pessoas defendem a idéia de nunca devemos confiar em outra pessoa e a própria bíblia nos diz que maldito é o homem que confia em outro homem. Mas a confiança é algo tão amplo que fica difícil conseguir dimensioná-la, sendo impossível forçá-la, pois ocorre naturalmente.

Realmente passamos por decepções e frustrações ao longo de nossa vida, mas não devemos perder a esperança nas pessoas pois dependemos delas para vivermos através de nossos relacionamentos, devemos atentar para nunca generalizar todas as pessoas por causa de apenas uma que nos decepcionou, como no caso de uma mulher que foi traída e diz que nenhum homem é fiel.

Penso que a confiança relatada na bíblia é aquela onde você deposita tudo no outro e realmente isto não é saudável, pois por sermos seres individuais devemos ter coisas apenas nossas e que na verdade em nada iram interferir ao dividirmos com o outro. Mas devemos sim acreditar na amizade e no respeito pelo próximo, e a confiança que ás vezes é inconseqüente também é vista como prova de amor por muitos.

Mas antes de confiar devemos pensar nas conseqüências futuras, dividindo e acreditando no outro, não use a desculpa de confiar nos outros para se transformar num tolo.

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