CATEGORIA: PSICOLOGIA
Uma Mulher se queixa que sofreu muito num relacionamento com um homem que não gostava de trabalhar e era dependente químico, relata o sofrimento que vem passando e depois de se separarem promete para si mesma que da próxima vez terá um companheiro totalmente diferente. Um homem que seja trabalhador, gentil e que tenha repúdio por drogas ou bebidas alcoólicas.
Algum tempo depois ela novamente se vê envolvida com um novo companheiro que também é usuário de drogas e que não gosta de trabalhar. Por mais que se queixe de nada adianta, ele fala que é assim e não mudará. Ao ser questionada de porque se envolveu com alguém tão parecido com a pessoa que havia lhe feito tanto mal a mesma diz que ele não era assim, mas que na verdade se tornou dependente químico e preguiçoso ao longo do tempo em que estavam juntos.
Ela olha para o terapeuta e pergunta: Não sei porque tenho esse dedinho podre para homem usuários de drogas?
O terapeuta retoma com ela o inicio de ambas as relações vivenciadas por ela com os dois homens e juntos eles conseguem fazer um paralelo de os dois rapazes tiveram comportamentos muito parecidos. E vão além, a dona do dedinho podre percebe que já haviam indícios de que seu segundo marido era usuário de drogas. Como eu não percebi isso antes?
E o terapeuta responde: Claro que você percebeu e foi justamente isso que te atraiu nele?
Com esse simples relato fictício, mas parecidíssimo com inúmeros casos da vida real podemos perceber o quanto nos punimos e sabotamos ao longo da vida. Nem nos damos conta que estamos repetindo os mesmo comportamentos que nos fizeram sofrer tanto.
Mas porque fazemos isso? São inúmeros os motivos que conduzem uma pessoa a entrar nesse processo, uma vez neste ciclo o indivíduo torna-se incapaz de perceber o quanto tem se ferido e que ele mesmo tem podado seus sonhos e projetos.
Também existem casos em que repetimos com os outros comportamentos que já fizeram conosco e nos causaram muita dor no passado. Por exemplo: Um pai violento que também apanhava do seu pai quando era pequeno. Ele melhor do que ninguém entende a dor que o filho tem sentido ao ser espancado por ele. Mas essa foi a dinâmica da relação dele com seu pai e de alguma maneira ele elaborou que o filho também precisa vivenciar esses terríveis sentimentos de estar vulnerável diante de um pai autoritário.
Pessoal, definir a auto-sabotagem é algo complexo demais, mas podemos resumir que é a repetição de comportamentos auto-destrutivos. Se você se enquadra nessa situação pare de justificar suas escolhas dizendo que tem "o dedinho podre" e comece a rever seus conceitos de vida, relacionamento e bem-estar físico e psicológico.
E se precisar, nós psicólogos estamos aí para lhe auxiliar!
Abços...
Gota de Devaneio: O inimigo mais implacável que podemos ter é o nosso próprio eu. Eu este que nos fere muito mais do que qualquer outra pessoa, pois nos dilacera de dentro para fora.
Anderson Carlos de Oliveira
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