CATEGORIA: RELACIONAMENTO
Desde que o mundo é
mundo o ser humano sente a necessidade de julgar o outro, hoje em
conversa com uma moça que nem conheço na hora do almoço ela me
contou uma história muito interessante que serve para refletirmos no
quanto um mal entendido pode destruir a vida de alguém. Segue abaixo
uma adaptação desta história, pois alguns fatos não nos foram
revelados.
A patroa dela tinha um
esposo de cabelos longos, desde a adolescência ele gostava de deixar
seus cabelos daquele mesmo tamanho e alguns até o conheciam pelo
apelido de cabeludo. Eles moravam num apartamento e tinham uma
vizinha muito fofoqueira que tomava conta da vida de todo mundo que
morava ali, era uma solteirona aposentada que não tinha o que fazer
e por isso tinha tanto tempo para fiscalizar a vida alheia.
Para complicar ainda
mais a vida dos patrões desta moça, a fofoqueira cinquentona morava
no mesmo andar que eles. Certa vez ao sair do elevador ela viu um
homem entrando na casa deles e estranhou ao ver que a patroa desta
moça o beijava na boca ao se despedir dele na porta. A fofoqueira
tentou ver o rosto do homem e não conseguiu, mas com certeza aquele
não era o marido da mulher, primeiro porque tinha os cabelos curtos
e segundo porque naquele horário o marido da mulher aparentemente
infiel estava trabalhando.
Ela entrou no seu
apartamento e ficou comichando de indignação, pensou que aquilo não
era algo correto e desceu até a entrada do prédio para esperar que
o marido daquela mulher chagasse para lhe contar que ele estava sendo
traído.
Logo que o homem chegou
ele estacionou seu carro e logo que abriu a porta foi surpreendido
por aquela senhora que estava com um semblante de revolta. Sem nenhum
tipo de rodeio ela lhe contou tudo que havia visto, logo que acabou
de falar a mesma percebeu que homem havia cortado seus cabelos, mas
não fez nenhuma junção disto com o fato em questão.
O homem lhe fez mais
algumas perguntas sobre o horário e a roupa que o homem usava. Qual
não foi a vergonha daquela mulher ao descobrir que o homem que ela
havia visto pelas costas era o esposo que havia retornado em casa
para buscar um documento que havia esquecido. O homem deu-lhe uma
bronca e mandou que ela fosse cuidar da própria vida.
Como é fácil julgar
as outras pessoas sem nem ao menos saber de fato o que aconteceu,
alguns parecem se alegrar ao denegrir o outro. Se dedicássemos mais
tempo para cuidar dos nossos próprios erros seriamos mais felizes e
deixaríamos que os outros também fossem.
Antes de falar sobre
algo que você não tem certeza, pense no quanto isso pode ser
prejudicial para aquele que é o centro de suas acusações.
Gota de Devaneio:
“Aquele que julga atesta suas próprias infelicidades e o quanto
sua vida é desinteressante.”
Anderson Carlos de
Oliveira
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