CATEGORIA: PSICOLOGIA
* TEXTO ESCRITO PARA O CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM TERAPIA FAMILIAR E DE CASAL QUE ESTOU CURSANDO
O divórcio é uma decisão difícil e dolorosa para ambas as
partes e reflete muitas vezes num acumulo de desilusões por causa deste
relacionamento fracassado. Investimentos financeiros e amorosos caem por terra
e na maioria das vezes ambos precisam começar da estaca zero, muitas vezes um
casamento é interrompido devido ao envolvimento de uma das partes com uma
terceira pessoa que em alguns casos torna-se o novo cônjuge após a separação do
primeiro casamento.
Independente de ter se envolvido com
um terceiro durante um casamento ou após o seu fim o ato de ter sido casado e tentar
novamente um relacionamento sério que reflita em uma união estável independente
de ser casado perante a lei ou não é chamado de família reconstituída. Essa
nova configuração familiar muitas vezes é composta por filhos do relacionamento
anterior, filhos estes que muitas vezes não concordam com a nova família em que
estão inseridos. O convívio com este novo adulto (Padrasto ou Madrasta) na vida
destes progenitores traz consigo inúmeras consequências para as crianças e uma
delas pode passar pela convivência com outras crianças em casa, sejam novos
irmãos do relacionamento anterior ou meios-irmãos que possam surgir como fruto
desta nova união.
Quando o fim do casamento anterior
ficou bem resolvido facilita num bom entrosamento destes membros dessa constituição
familiar atual, mas se houver sequelas do relacionamento anterior podem
refletir numa imensa resistência em aceitar esses novos irmãos e este nova
figura que pode ser vista como alguém que pretende roubar o lugar materno ou paterno
na vida destes filhos.
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