Sua mãe imediatamente permitia que ela se deitasse na cama e
ficava acariciando seus cabelos aquele que ela se esquecesse daquele terrível
pesadelo e dormisse serenamente.
Os anos se passaram e Clarisse já era formada, casada e era
uma mulher forte e independente. Quase não visitava sua mãe, pois trabalhava
muito e a correria do dia a dia não permitia isso. Numa noite chuvosa sua mãe
escutou um barulho da porta batendo e quando menos esperava Clarisse surgiu
diante dela toda molhada a aos prantos.
Clarisse: - Mãe! Estou com tanto medo, tão indecisa se fiz a
escolhas corretas para minha vida. Sei que tenho sido uma filha ausente, mas
estou precisando tanto do seu colo, pois só ele é capaz de me acalmar e fazer
com que eu me esqueça de que os problemas estão me esperando lá fora.
Sua mãe ergueu a ponta da coberta sem dizer nada, Clarisse
imediatamente se deitou ao seu lado e mais uma vez adormeceu com os carinhos de
sua mãe. Ainda parecia aquela amedrontada garotinha de 8 anos.
Não importa se somos crianças ou adultos, em meio à agitação
deste mar chamado vida, sempre teremos um porto seguro, um lugar de abrigo com
alguém que estará nos esperando para nos acolher e nos acalmar. Alguém que nos
ama acima de tudo e que podemos confiar. Esse alguém é nossa Mãe!!!
*Dedico essa reflexão as minhas avós: Estela e Maria Thereza
que também foram mães para meus irmãos e eu. Amo Vocês!!!
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